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Ele é centenário e muito famoso. Tem nome próprio, 11 linhas e 270 estações. Sabem o que é? Estamos falando do metrô de Londres – ou melhor, o famoso Underground. Uma atração à parte nessa experiência londrina que pode te assustar um pouco no início. Mas, acredite, basta alguns dias de uso e algumas dicas, como as que separamos para você, que esta tarefa se tornará super fácil. Let’s go!

Voltando no tempo

O sistema de metrô londrino é o mais antigo em atividade no mundo, tendo iniciado suas obras em 1860 e finalmente inaugurado no ano de 1863. O Brasil ainda não havia abolido a escravidão, tampouco se tornado uma república, e os londrinos já andavam de metrô!

As linhas têm nomes

Contando com 11 linhas, 270 estações e mais de 400 km de trilhos, o metrô de Londres é hoje o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas dos metrôs de Xangai e Pequim, ambos na China. Todo este emaranhado de rotas é muito bem organizado em um sistema que pode parecer confuso a primeira vista, mas que de fato é bem simples.
As 11 linhas são identificadas por cores e nomes. Para você ir acostumando, aí vão elas: Jubilee Line (cinza), District Line (verde), Bakerloo Line (marrom), Circle Line (amarela), Central Line (vermelha), Metropolitan Line (vinho), Hammersmith & City Line (rosa), Northern Line (preta), Piccadilly Line (azul escuro), Victoria Line (azul claro) e Waterloo & City Line (azul piscina). Já decoraram? Se não, não precisa se preocupar. Todas as estações são muito bem sinalizadas e o mapa de todo o sistema pode ser facilmente retirado em qualquer uma delas ou baixado do site do metrô, clicando aqui.

É dividido em zonas

O Underground é dividido em zonas de 1 a 9 – quanto maior o número, mais longe do centro é a região. E quanto maior a distância entre os números das zonas que você pretende transitar, mais cara a tarifa.
Para viajar de metrô você deve ter um Oyster Card, que pode ser comprado em qualquer estação e carregado com um ticket mensal, semanal ou com determinada quantia de dinheiro.
Esta última modalidade se chama “Pay as you go” e é indicada para quem não usa o metrô diariamente e por isto só desconta o preço de cada viagem, de acordo com as zonas. Você pode colocar carregar com dinheiro nas lojinhas do bairro, as off license ou news agent.
Na hora de comprar seu ticket, você terá que escolher algum que compreenda as zonas que você deseja utilizar. Caso a sua estadia em Londres seja de apenas um dia, existe o ticket diário, que permite fazer quantas viagens desejar durante 24 horas. Esses bilhetes também são disponíveis para o período de sete dias.
Lembrando, ainda, que o sistema de transportes da cidade é pensado para funcionar de maneira integrada. Sendo assim, seu cartão do metrô também será usado para acesso aos ônibus.
Saiba como pode pagar o Oyster anual parcelado.
Fique atento, também, aos horários em que pretende usar o metrô pois, além de variar em função das zonas que serão percorridas, o valor da passagem também muda conforme a hora do dia. Em geral, no horário de pico (entre 6h30 e 9h30 da manhã de segunda a sexta-feira), a passagem custa mais do que no restante do dia.

Cuidado: há linhas com ramificações

Há linhas em que há ramificações em seu trajeto. Ou seja: dois destinos diferentes. Para isso, confira sempre o nome da estação final do trem que você está pegando! Ao chegar na plataforma, por exemplo, verifique nos próprios trens (primeiro vagão) se está escrito o nome da última linha do trajeto que você deseja fazer. Pois, como eles passam pelo mesmo local e tem o mesmo sentido, é bem fácil se confundir.

“Mind the gap”

“Mind the gap between the train and the platform”, que significa “preste atenção no espaço entre o trem e a plataforma” não deve ser somente um bordão para ficar na cabeça – apesar de ser uma frase muito legal, claro. Você deve realmente prestar muita atenção no vão que fica entre o vagão e o chão, ok? Em algumas estações ele é enorme e o importante é não se machucar!

Fique sempre à direita

Essa é uma dica válida para a maioria dos metrôs do mundo, não só o de Londres. Nas escadas rolantes que existem dentro da estação e dão acesso às plataformas e saídas, permaneça sempre à direita. Isso facilita o acesso (pela esquerda) de quem está com pressa. So, stand on the right, ok?

Curiosidades

Um sistema tão antigo, extenso e complexo guarda consigo uma série de curiosidades interessantes:

  • Durante bombardeios alemães à cidade de Londres, em plena I Guerra Mundial, os túneis do metrô serviram de abrigo para cerca de 300 mil pessoas;
  • Já durante a II Guerra Mundial, cerca de 177 mil pessoas procuravam abrigo nos túneis do metrô, todas as noites;
  • A famosa frase “mind the gap” foi gravada em 1968, por Peter Lodge, e continua sendo utilizada na maior parte das estações até os dias de hoje. Algumas adotaram a gravação de Emma Clarke. Já ao longo de toda a Piccadilly Line, a voz que se ouve é de Tim Bentinck;
  • Existem 426 escadas em todas as estações. Só em Waterloo são 23;
  • Aproximadamente 19 mil pessoas trabalham no metrô de Londres;
  • A estação de Baker Street é a que possui o maior número de plataformas: 10;
  • A maior linha do sistema é a Piccadilly, com 71 km de extensão. Para se ter uma ideia do tamanho, todo o metrô de São Paulo possui 78 km de extensão;
  • A maior distância entre duas estações é a registrada entre Chesham e Chalfont, com 6,3 km. A menor fica aparece entre as estações Leicester Square e Convent Garden. Apenas 300 metros as separam;
  • Se você for até a estação King’s Cross, encontrará a plataforma 9 ¾ , famosa na série de livros Harry Potter por ser onde os alunos embarcavam rumo a escola de Hogwarts;
  • Apesar do nome, não é a estação Abbey Road que dá acesso ao endereço onde os Beatles foram fotografados para a capa do icônico disco de mesmo nome. Para chegar até Abbey Road, a rua, vá para a estação St. John’s Wood;
  • Cerca de 1 bilhão e 340 milhões de pessoas viajam pelo metrô londrino anualmente;
  • Lendas dão conta de que um fantasma de nome Annie Naylor assombra a estação Farringdon. Já em Convent Garden, o fantasma de plantão atende pelo nome de William Terris;
  • Até hoje, 3 crianças nasceram a bordo dos metrôs de Londres, sendo a última em 2008.

Nossa dica

Para te ajudar no começo (e sempre que preciso), o metrô de Londres tem disponível em seu site um recurso muito legal para encontrar estação para o seu programa. Ele te dá as melhores opções de rota e transporte. Para acessá-lo é, só entrar aqui. Com certeza, uma ferramenta muito útil!
E aí, gostou das nossas dicas? Parece muito complicado? Não se desespere, é só a primeira impressão. Apesar de grande, o metrô de Londres é bem organizado e conta com funcionários prontos para lhe fornecer informações. Para te ajudar, pegue também um folder com o mapa das linhas e carregue-o sempre contigo! O metrô é uma das mais londrinas experiências possíveis! Então: enjoy and take care!

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