Não leve a sério qualquer imagem sisuda de Londres — aquelas da monarquia, da guarda real, do chá das cinco e da implacável pontualidade britânica. Sim, tudo isso existe e convive numa bela e harmoniosa contradição, característica dos lugares vanguardistas. Hoje Londres é o lugar mais cosmopolita do planeta. Quer ver o mundo? Vá para a capital da Grã Bretanha!
Fácil cair nos encantos da cidade de Harry Potter. Difícil é conhecer essa vastidão cultural (e de território) em pouco tempo. Mas com a dupla dinâmica de qualquer viagem, o planejamento e a informação, dá pra escolher as atrações mais tops e traçar os roteiros de deslocamento mais eficazes. Quer saber como? Mind the gap e embarque nessas 7 dicas para conhecer Londres:
Oyster card
Uma aquisição que certamente vai otimizar seu deslocamento. O Oyster card é um cartão de viagem com um sistema inteligente, válido para vários meios de transporte e com descontos que realmente valem a pena. Há diversas formas de carregá-lo, de acordo com o que for mais interessante para o seu trajeto: pode ser usado no metrô, em ônibus, Overground, DLR e parte da linha férrea.
Como Londres é dividida por zonas, há diferenças de tarifação para deslocamentos para zonas diferentes. Pra você ter uma ideia de como compensa adquirir o cartão: uma viagem de metrô dentro da Zona 1 sai por 4,30 libras; como o Oyster, sai a 2,10 libras. Com um transporte público impecável desses, você vai estar bem servido com qualquer escolha.
Previsão do tempo
Os ingleses, de um modo geral, são maníacos por tempo. A maior parte das conversas uma hora vai ser sobre o clima. Então, entre na onda e procure se informar antes de sair sobre como vai estar o tempo no dia. Céu nublado e chuviscos fazem parte da paisagem londrina em qualquer estação e compõem o charmoso cenário da cidade. Coloque um guarda-chuva ou capa na mochila e faça como os londrinos, que não se deixam abater por uma garoinha qualquer.
O que não pode faltar nos seus apetrechos e roupas
Há itens básicos que não podem faltar em qualquer andança mundo afora. Mochila nas costas e dentro dela: água, lanches pra não ter que parar para comprar toda hora (e perder tempo) mapa da cidade e do metrô (normalmente estão juntos, e a Zona 1 ampliada e em destaque) e guarda-chuva e/ou capa (sim, a gente vai falar isso mil vezes pra você não dizer que não avisamos). No mais, tênis e roupas confortáveis.
Se estiver no inverno, é legal usar roupas — principalmente casacos — que sejam fáceis de tirar, por causa do entra e sai de ambientes aquecidos. Ainda sobre casacos: muitos bolsos! Escolha quais deles vão guardar luvas, passes de metrô, mapas, celulares ou qualquer outra coisa que precise estar à mão rapidamente, pra não perder tempo procurando e nem deixar que as pessoas atrás de você em alguma fila fiquem bravas com sua demora.
Resolva o máximo de coisas possíveis pela internet
Aqui estamos falando de compras e reservas. Comprar ingressos de museus, teatros, entradas de atrações turísticas te livra das filas e ainda pode render bons descontos. Há “combos”, como por exemplo: comprar ingresso para o Museu Madame Tussaud (o imperdível museu de cera de mais de 200 anos) mais ingresso para a London Eye (aquela roda gigante incrível) juntos rendem bons 30% de desconto — nada mau para tempos de moeda estrangeira cara. Também é possível reservar restaurantes pela internet.
Elabore roteiros por dia/região/clima para otimizar tempo
Elabore seus circuitos diários de acordo com a facilidade de deslocamento e proximidade dos locais que vai visitar. Pra se inspirar, confira nossos posts 5 programas culturais em Londres e as Top 15atrações de Londres. Também é bacana se deixar perder a pé e se encantar pelas surpresas com as quais sempre esbarramos pelo caminho. O dia está lindo, com um sol de rachar? Aproveite para conhecer parques (o Hyde Park é o maior da cidade), atrações a céu aberto, as que vai admirar só por fora ou fazer um pic nic. Se o dia promete chuva, opte por museus (National Gallery e British Museum são apaixonantes) ou galerias e reserve aquele restaurante que não vê a hora de conhecer.
E sempre se programe para estar em atividade nos horários de rush, caso esteja se deslocando de ônibus ou metrô: é uma boa hora para estar dentro de museus ou confortavelmente deliciando-se em algum restaurante. Deixe o tráfego intenso para os nativos, que não têm o privilégio de escolher horários como você.
Dicas de Londres para sair do convencional
Há bairros interessantíssimos e com atrativos únicos fora da Circle Line, a região mais central de Londres. Notting Hill é muito mais do que o cenário do par romântico de Julia Roberts e Hugh Grant (a Portobello Market, a feira mais famosa do mundo acontece aos sábados e vale a pena conferir porque é que ela tem essa fama). Camden Town é a região mais, digamos, alternativa de Londres. Tem no seu histórico de moradores gente como os cantores Morrisey, Amy Winehouse e o escritor Charles Dickens. Só pra dar um gostinho da pegada de artes e música que esse bairro tem. Espere por muito rock, punks, piercings e tatuagens. Confira aqui outros mercados imperdíveis de Londres.
Keep calm e conheça o jeito de viver de Londres
Pra quem ainda não se rendeu aos encantos de viver na capital da rainha, é bom se ligar em algumas coisas que parecem detalhes mas podem render chateações. Por exemplo, leva um tempinho até se acostumar com o tráfego pela mão esquerda; portanto, muita atenção ao atravessar as ruas. Mind the gap é frase símbolo; além de ouvi-la diversas vezes ao dia nos metrôs, ela ainda estampa camisetas e souvenirs. E, por favor, leve o aviso a sério e preste atenção ao vão entre o metrô e a plataforma, ok? Os avisos do metrô de Londres são inesquecíveis.
Os pubs londrinos são imperdíveis, mas fecham cedo — por volta da meia noite. Depois da last call (a última rodada de bebidas que a casa vende) nem adianta chorar a saideira porque ela não sai mesmo. Uma das dicas de Londres para mais se levar a sério: história da pontualidade não é lenda e acontece desde horários de compromissos até os de transporte público. E “cheers” não é só usado para brindar, pode também ser uma forma de agradecer, além de “thank you” — e essa é só uma das expressões tipicamente britânicas, confira outras aqui!
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2 Comentários
Ótimo texto, eu me senti passeando em Londres! Ah, que cidade fascinante…
Obrigado Lou Martins.