London Bridge: história e tráfego pela esquerda

A Ponte de Londres é um dos marcos históricos mais importantes de Londres, sendo considerada o ponto de origem da cidade.

Ela conecta a área central de Londres ao lado norte do rio Tâmisa, desempenhando um papel vital na história e desenvolvimento da capital britânica.

A primeira ponte de Londres

A primeira versão da ponte foi construída pelos romanos em **52 d.C. tempo, essa ponte de madeira foi abandonada e substituída por ferrys para o transporte sobre o rio.

Durante o reinado de Henrique II, no séc. XII, começou a construção da primeira ponte de pedra permanente.

Esse projeto levou 33 anos para ser concluído e, como parte do planejamento, foi decidido que casas e lojas seriam construídas sobre a ponte. O aluguel dessas propriedades ajudaria a financiar a manutenção da estrutura.

A ponte de Londres e o trânsito

Com o tempo, a ponte se tornou um ponto de congestionamento, já que sua largura não acompanhava o aumento do tráfego.

Em 1722, o prefeito de Londres decidiu que o tráfego deveria ser organizado para circulação à esquerda na ponte. Essa medida foi a primeira vez em que a direção à esquerda foi oficialmente implementada na Grã-Bretanha.

Essa escolha tem raízes históricas. Em épocas antigas, a maior parte da população era destra, e andar pelo lado esquerdo da rua permitia que as pessoas carregassem suas espadas do lado direito, mantendo a bainha mais afastada dos outros, minimizando o risco de confronto.

Essa prática foi mantida por séculos, e é a razão pela qual, até hoje, no Reino Unido, a direção no tráfego é à esquerda.

A ponte de Londres no século XX e XXI

Já no século XX, a antiga ponte não suportava mais o volume de tráfego moderno. Em 1960, o governo britânico decidiu vender a ponte, e Robert McCulloch, um empresário dos Estados Unidos, comprou-a por $2.400.000.

Há rumores de que ele acreditava estar comprando a imponente Tower Bridge, mas o fato é que a Ponte de Londres foi desmontada, pedaço por pedaço, e transportada para Lake Havasu City, no estado do Arizona, onde foi reconstruída.

A venda da Ponte de Londres é considerada a maior antiguidade já comercializada, e o evento entrou para o Guinness World Records.

A ponte de Londres atual

A ponte moderna que conhecemos hoje foi inaugurada em 1973. Diferente de sua predecessora, ela é feita de concreto e possui tecnologias modernas, como aquecimento do asfalto no inverno para evitar o congelamento.

Essa infraestrutura é essencial para garantir a fluidez do tráfego, já que a ponte continua sendo uma das principais vias de transporte de Londres.

Hoje, a Ponte de Londres é não apenas um ponto de trânsito vital, mas também um marco turístico, repleto de história, e simboliza a evolução de Londres como cidade.

Conclusão

A Ponte de Londres não é apenas uma importante estrutura de transporte, mas também um símbolo de história, tradição e evolução da cidade de Londres.

Desde a sua construção romana até a versão moderna de concreto, ela reflete as mudanças na infraestrutura e nas necessidades de uma cidade em constante crescimento.

A história da ponte, com suas transformações e até mesmo sua venda para os Estados Unidos, só aumenta seu fascínio.

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O que as pessoas perguntam sobre a London Bridge?

1. Qual a história da ponte de Londres?

A Ponte de Londres (London Bridge) tem uma longa história, remontando à Roma antiga. Foi reconstruída diversas vezes desde sua primeira versão no século 1 d.C., servindo como um importante ponto de travessia e comércio ao longo do rio Tâmisa.

2. O que quer dizer que a ponte de Londres está caindo?

A expressão “London Bridge is falling down” é uma antiga canção de crianças, que pode simbolizar a fragilidade e as dificuldades enfrentadas por construções antigas, como a própria história da Ponte de Londres.